quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Somos todos iguais, na medida da diferença.

Não gostamos do desconhecido. Isso é fato. Quando meninas, não gostamos dos garotos. Quando não sabemos nada e não entendemos nada sobre uma tal disciplina do Ensino Médio, odiamos tal matéria. Quando não conhecemos certas pessoas, não queremos nem chegar perto. Em algumas ocasiões, depois de conhecer, entrar no mundo do desconhecido, continuamos a  não gostar; talvez por falta de afinidade, talvez por conhecer demais. Mas também pode ser que após adentrar nesse tal mundo desconhecido, passamos a amá-lo, ou no mínimo, aceitá-lo.

É algo estranho e engraçado, mas ao mesmo tempo lógico. E é assim por todo o planeta. Somos curiosos, porém temos medo. Queremos conhecer o estranho, mas temos medo do que vamos encontrar por lá. Queremos algo novo, mas temos medo de sair da zona de conforto. Queremos o diferente, mas ao mesmo tempo não queremos largar o antigo.

Uma mania que temos (eu, você, o vizinho) é dizer não. A mania de querer permanecer no mesmo lugar. A mania de achar que caso eu não faça, a pessoa do lado vai fazer. E a pessoa do lado está pensando a mesma coisa! E isso nada mais é do que o medo de sair do lugar, o não gostar do que ainda não está ao alcance.

E assim somos nós. Somos todos iguais, somos todos seres humanos. Mas ao mesmo tempo em que somos iguais somos diferentes. Cada um teve a sua vivência, a sua experiência de vida. Os meus medos e receios não são os mesmos medos e receios que você tem; e também não são os mesmos medos e receios do vizinho ou até mesmo do irmão gêmeo. O meu desconhecido pra você é mais do que conhecido. Somos todos iguais, na medida da diferença.

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2 comentários:

  1. Lindo texto Eloá!
    Fico muito contente por ter contribuído, ainda que um pouquinho, para a sua formação.
    Parabéns!

    Abraço,
    Paulo Irineu

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  2. Obrigada, Irineu. Eu que te agradeço por ter me ensinado. O tempo foi pouco, confesso, mas a aprendizagem foi grande.

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