segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Premiação

Oi gente,

Desculpem o atraso. Sexta feira passada (04/10) foi a premiação do Concurso Literário que eu havia falado aqui e aqui.








Agradeço novamente a oportunidade oferecida pela Editora Assis e Sinpro Minas.

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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

[livro] A menina que roubava livros vs. A culpa é das estrelas

[spoiler]



Realmente, “quando a Morte conta uma história, você deve parar pra ler.” Deve para ler, mas não apenas ler por ler. Deve refletir, pensar, sofrer, chorar. Quando a morte conta uma história, você deve estar totalmente imerso nessa história.



Se eu chorei enquanto lia A culpa é das estrelas, não é nada comparado com A menina que roubava livros. Se chorei a morte de Gus, não foi nada perto das idas de Max. Se sofri a dor dos pais de Hazel, não foi nada perto da dor da mãe de Liesel ao carregar o filho morto e depois entregar a filha para ser criada por outras pessoas.



É claro que sabia desde o começo que haveria morte seguida de morte em ambos os livros. Se eu torcer A culpa é das estrelas, o que vai sair serão células cancerosas, com um toque de Amsterdã. Se eu espremer A menina que roubava livros, o que vai sair é nada mais nada menos que a Segunda Guerra Mundial, cheia de sofrimento, dor, judeus massacrados, familiares e amigos mortos na guerra, e claro, a Morte.



Ah, a Morte. Uma história narrada pela morte. Uma outra visão, embora não menos sofrida, de uma época marcada pelos massacres e pelo sofrimento. Uma visão da Morte sobrecarregada de tantas almas a carregar, e ao buscar uma dessas almas conhece a garota. Uma visão da Morte que encontrou a garota três vezes ainda em vida. Uma visão da Morte. Nada mais. Uma história com um toque de efeito borboleta, que nos prende a cada palavra. Afinal, teria Liesel sobrevivido no porão se não fosse o caderninho preto dado por Ilsa Hermann? Teria Ilsa sido cativada por Liesel caso Rosa Hubermann não tivesse dado à garota a tarefa de levar e buscar as roupas sujas? Não. O roubo dos livros da biblioteca de Frau Hermann feitos pela garota Meminger, a maioria com Rudy acompanhando e ajudando (na medida do possível), é a chave de toda a história.



Rudy, o garoto com cabelos cor de limão. Que como disse a própria morte, morreria sem o esperado beijo de Liesel. Rudy, o garoto que poderia ter sobrevivido ao bombardeio.



São tantos “se” que poderiam ser encaixados aqui. São tantos “se” que poderiam ter aliviado o sofrimento de alguns personagens. São tantos “se” que mudariam por completo o rumo da história. Se... se... se... O fato é: a história é triste. Comovente. Marcada pelos horrores de Hitler. Marcada pelo sofrimento de crianças e adultos, cristãos e judeus. Marcada pela guerra.


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