quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Carta a um amor que se foi



Querido,


Você vai algum dia voltar pra casa? Entrar pela porta da frente me contando como foi o dia? Você vai algum dia voltar a reclamar do seu colega de trabalho que fala muito? Ou da sua chefe e seus sapatos irritantes? Você vai algum dia voltar pra casa e me encher de perguntas? Me perguntar como foi na editora ou rir de um caso de algum cliente?

A saudade é tanta que meu corpo chega a doer. A cama está tão grande e vazia, a casa tão silenciosa, a cozinha tão limpa. Lembro-me de seus momentos de reflexão matutina, em que você tentava me convencer que somos todos loucos, que temos consciência disso mas simplesmente ignoramos. Amo o seu jeito de ver o mundo, de se portar diante dele. Ver o mundo pelos seus olhos é algo que nunca vou me esquecer.

Sinto falta dos nossos momentos juntos, de como aproveitávamos o mundo. Gostaria de me desculpar por exigir que você fosse quem eu gostaria que fosse e não aproveitar quem você realmente é.

Por favor, volte.

Sua amada.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Perguntas

O que é a palavra? Pra que serve a palavra? Até que ponto a palavra que escrevo reflete quem eu sou? Será que o que escrevo é o que sou? Ou será que a palavra que escrevo mostra apenas parte de mim? Ou será que a palavra que escrevo modifica quem eu sou? As palavras que escrevi são minhas ou são de quem lê? Até que ponto o que escrevo é meu? Até quando as palavras escritas  podem preencher o vazio em mim exitente?

Seriam só palavras?

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

[livro] Lolita

"Um dos clássicos da literatura do século 20, Lolita é bem mais do que um romance. É o momento de reflexão do homem na meia-idade, diante do desafio da geração mais nova. No livro de Nabokov , o tema é centrado no relacionamento radical do boy meets girl, embora o homem em questão esteja longe de ser um rapaz e a moça não seja mais do que uma menina. Suspeito de ser um livro fácil, destinado ao escândalo,  Lolita logo se firmou como uma obra prima - e foram muitos os que compararam Nabokov a Flaubert, não apenas pela capacidade na penetração psicológica,  mas no show da técnica e na perfeição do estolo, a palavra justa no justo lugar da narrativa.

A trama que envolve os dois personagens principais escapa da simples intriga sexual e se transforma numa meditação sobre o tempo e sua velocidade.  Tempo que retardou, no professor,  a paixão que nunca sentira. Tempo que acelerou na adolescente, condicionada pelas circunstâncias de uma época que derrubava tabus milenares, o encontro com a maturidade precoce, a burguesa fracassada e exausta, sem direito ao desespero de uma Bovary antecipada.

Carlos Heitor Cony"

Um dos maiores clássicos (e polêmicos) romances (aqui me arrisco a dizer: da história), Lolita conta a história entre um homem de meia-idade e uma garotinha de 12 anos. A história é contada pelo protagonista enquanto aguarda por seu julgamento na cadeia. Humbert (protagonista) é europeu e se muda para os Estados Unidos. Lá, ele aluga um quarto na casa de Charlotte Haze, mãe de Dolores (Lolita, Lô, Dolly).

Humbert (chamarei somente de H. para facilitar) se apaixona por Dolores na primeira vez que vê a garota. E Charlotte acaba se apaixonando por H. Em todo tempo que morou lá, H. mantinha um diário em que escrevia todos os seus sentimentos por Lô. Após receber um ultimato de Charlotte ("casa comigo ou saia desta casa"), H. se casa com a mãe de sua amada ninfeta, apenas para não se distanciar dela. Um dia Charlotte descobre o tal diário e após uma discussão com seu marido, é atropelada e morre. H. busca Lolita no acampamento (desde o ultimato de Charlotte para H. até sua morte, Lô estava isolada em um acampamento de férias) e eles começam a viajar pelos Estados Unidos. E é a partir daí que a história realmente me prendeu.

H. atribuiu sua atração por garotas mais novas, as suas ninfetas, devido a um acontecimento trágico de sua adolescência: sua namoradinha morre. Os conflitos internos de Humbert são muito grandes, e a todo momento ele se justifica ao leitor. Ele tem consciência de ser um pedófilo mas ao mesmo tempo que mostra isso, ele também mostra seu grande amor por Lolita. Humbert é um personagem complexo, mas ele consegue se fazer entender.

"A bestialidade e a beleza se encontram num determinado ponto - e é essa fronteira que eu desejo fixar, mas sinto que meu esforço é totalmente vão."

Bom, agora em relação ao casal Humbert-Dolores, mudei minha opinião mais de uma vez durante o livro. Primeiramente, achava Lolita mais "inocente" (na falta de uma palavra melhor), que a suposta atração dela por H. era coisa da cabeça dele. Até que quando Lô está saindo para o acampamento, ela sai do carro e volta correndo para beijar H. antes de partir. Aí percebi uma atração de Lô por H. (que mais tarde mudaria minha opinião para "atração de Lô por homens mais velhos"). Na segunda parte do livro, que começa com as viagens dos dois, percebo que Humbert mais fazia a cabeça da menina do que ela realmente gostava de estar com ele.

"Já deviam saber que eu a amava - um amor à primeira vista, à última vista, a cada um a das vistas."

Humbert se mostra possessivo e ciumento, enquanto Dolores aprende a manipular seu "papai" e amante.

"Por tudo que você fez
Por tudo que não fiz
Você tem de morrer"

A leitura pode parecer enfadonha em muitos momentos devido às extensas descrições, mas não se deixe enganar. Super recomendo a leitura deste livro cheio de riquezas. Mas já adianto: vai mexer com você. E quem já leu, o que achou?

domingo, 21 de setembro de 2014

The safer danger

Primeiramente: sim, o texto é em inglês. E não, não vou traduzir.
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The story I am going to tell is story of a girl who met a boy. She was pretty, she was confident, she had auburn hair, and she was everything I want to be now. Her hazel eyes could hypnotize any man she would ever come across. When she started talking, everyone stopped to listen to her, even if it was only to listen to her voice. She only had a problem: her friend. He was everything she loved and hated in the same person. Anna and Aaron were just perfect to each other, but they could also be the worst enemies. And sometimes they were.

Aaron was the kind of boy you want to hug and hold. He was tall and he had wavy light-brown hair. He had milky skin, with some freckles on his cheeks. His lopsided grin could make Anna feels safe with him, but it also could make her want to have sex with him, the kinkiest kind of sex. That smile made her want to try different things. That smile made her want to do bad things.

They were always arguing and it looked like it would be always like this: they couldn’t be together, but they wanted so. Some friends said that one day they would have a real fight; others said that they would marry. “It’s all about Freud”. How could they marry if they hadn’t even kissed each other? How could they live together until the end of their lives if they stayed five minutes together they would start arguing? And how could they harm each other if they only cared for each other?

They first met each other in the line of a cafeteria close to the university. Aaron was the next and she was just behind him. He was in doubt whether to order a Cappuccino or an Espresso. She had just interrupted the customer service and asked why he needed coffee.

“I just need to restore my energy.” He said. She stared at him: he was really handsome. But at the same time, he looked like that kind of guy that is always surrounded by cheerleaders and hot girls.

“So take an Irish Coffee[1]”, she said. For a moment, she forgot what was she was going to order. Anna turned back her attention to her cellphone. How could that happen? She had been used to order the same thing for such a long time. How could a man she had never met before distract her that way?
 
He ordered an Irish Coffee, but didn’t have the chance to thank her until two years later. They met each other again at a restaurant, at a friend’s birthday. And there they found out that they were studying at the same university. He recognized her as the girl from the cafeteria and said to her that Irish Coffee was the best part of that day to him. They agreed on a date to have dinner together after classes at the university in order to know each other better. And at that dinner was when they realized how different they were. They had one of the most heated argument they would ever have. They argued about crying. She didn’t believe in love. She had got hurt with love many times before, and it made her as cold as an icy stone. It didn’t matter how much she was affected by something, she was now an expert in hiding her feelings. On the other hand, he lived with love, he lived for love and through love. He was love himself. He was warm, romantic, and optimistic.

“C’mon, man. Honor your balls! You shouldn’t stop a discussion just because a woman is crying.” Anna said.

“Why not? I don’t like woman crying. I feel responsible for it.” He replied.

“You’re just like the frail woman of the relationship.”

He was getting mad at being called a frail woman. How dare she? He had to find a way to defeat her in this argument, but he realized that when it were about emotions, she was more rational, and would always win.

“You have to overcome what you’ve gone through. You cannot let you past experiences define what you feel about emotions.”

“You know nothing about this.”

The only way to win was making her feel things that she wouldn’t allow herself to feel. But, how would he do it? He had to find a way. He had to become closer to her and find out how to go through the wall she had built.

They become really good friends, and Anna felt safe with him. She asked his help to talk to Ted, her crush, and it lasted until Ted asked Anna to take nude photos. Aaron, on the other hand, was always talking about every girl he was dating. They had grown a strong friendship, but also had a physical connection, which was withdrawn by both of them. Anna didn’t want to mess up their relationship, so if it had only depended upon herself, they would never become more than friends.

“I have never met one of the girls you have ever dated”, Anna started asking him that afternoon.

“Of course you haven’t. With all the ideas you have about relationships and people, you would scare them.” He answered. “By the way, you have never told me anything about James, you ex. Why did you break up? What happened?”

“It was Crystal. He had been cheating on me with her. I should have realized before… I should have noticed all signs before I had caught them both together.” Noticing that he would ask for more information, she re-started talking. “I would just make a surprise for him. He had been very busy that week, and his car was broken. So I went to his office by the end of the afternoon. When I got to his room… I saw them kissing.”

“What did he say?”

“He said that it wasn’t what I was thinking about. Why do people always say that when they are caught cheating? I saw them kissing each other. Even if it were the first time, it really happened!”

“It’s really a bad thing to say. Why don’t they just assume they are cheating?” Aaron said. “Hey, I have I have an appointment with a doctor now. I’ll call you later.”

And so he did. He called her. And Anna started talking about Ted again. She was still mad with him because of the nude photo episode, but she somehow thought that they could make it, that they could date someday. However Aaron was different on the phone. He wasn’t asking about anything, he was just giving monosyllabic answers.

“What’s the problem, Aaron?”

“Do you know what your problem is? I am always here, asking about your day, asking about your life, listening to all you have to say. You are the only girl I feel I can talk about anything I want and need to, but you don’t let me to do so. You are not the same girl I met at the restaurant. You used to listen to me. But now you only want to talk about your silly problems!”

“Aaron, what has happened to you?”

“I have cancer, Anna! Cancer! There’s no cure to it! I am going to die, so I don’t want to listen to you talking about any other guy anymore, because I want you now! And at the same time I want you by my side until the end, I don’t want to keep you close, because you will get hurt. It’s cliché, a cancer cliché, but it’s true. I am a grenade[2] and I will explode one day. And yes, I took it from one cliché book-about-cancer-written-for-teenagers. And I hate myself because of saying it all to you this way.”

“Are you home? I’m going there right now.” And she hung up the cellphone. When she got to Aaron’s house, she said nothing. He said nothing. Anna kissed him without thinking exactly what she was doing.

“You don’t have to do that. I hate myself.” He said.

“Please, do not always believe in what you say… don’t leave me.”

The only thing he could think at the moment was: he got it. Although later than he had expected, but he made her feel something towards him. And it was more than just friendship, he was sure.

Aaron died one year later, after spending months at the hospital. Anna stayed with him until the end, even when he couldn’t recognize her anymore.

The girl of this story, dear, was me. I don’t regret having had sex with him that night the same way I don’t regret the child I had because of that night.


[1] coffee with whisky and milk foam
[2] The fault in our stars, John Green

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Qual o sabor do amor?

Qual o sabor do amor? O amor pode ter vários gostos e sabores, depende de como você o trata. Ele pode ter o delicioso sabor enjoativo de morango com leite condensado, mas pode azedar se você não der atenção suficiente ou você pode acabar enjoando se for com muita sede ao pote. O amor pode ter o gosto de um delicioso cappuccino, mas você pode queimar a língua se não for com cuidado.

Você pode se lambusar de amor, e ele pode acabar rápido. Você pode tomar doses racionais de amor, e ele pode durar mais do que imagina.


Um grande amor dura para sempre. Mesmo quando dura um só dia.


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quarta-feira, 30 de julho de 2014

[livro] Uma noite e seis semanas - Tiago Morini




"Leila conheceu Mariane na adolescência numa época difícil, em que a mãe, Clarice, lutava contra a leucemia. Logo se tornaram amigas e, com o convívio, descobriram-se apaixonadas. Enfrentaram e superaram todos os preconceitos para ficarem juntas, mas ainda que o amor fosse reciprocamente verdadeiro e forte, uma notícia inesperada desarranjou suas vidas, separando-as. De um lado, Leila busca uma explicação crível para um problema inexplicável. Do outro, Mariane, cética quanto à inocência de sua parceira, busca refúgio em um amigo de infância. Entre elas, acontecimentos paralelos se desenrolam em obstáculos que, no fim, convergem em um ponto comum."
  


O primeiro romance de Tiago Morini é surpreendente, maravilhoso, comovente e claro, polêmico (talvez até tão polêmico quanto mamilos). O livro aborda a homossexualidade, violência e religião, assuntos que são constantemente evitados. 


O começo pode dar a impressão de que vai ser apenas mais uma historinha de amor. Mas não se deixe enganar!

Leila (Vermelha) perde sua mãe para o câncer e vai morar com sua então amiga Mariane (Tilla). Mariane e Leila se descobrem apaixonadas. Além de morar juntas, elas têm um gato. Com personalidades opostas e jeitos diferentes de mostrar o amor que sentem uma pela outra, elas se encontram e se ajeitam.


Leila consegue um estágio em um escritório de advocacia. Após passar mal e ser levada ao hospital, sua relação com Mariane é abalada. Mariane se vê perdida diante da aparente traição de sua companheira e busca refúgio em um amigo de infância, Tomi. As duas seguem por caminhos diferentes então: Leila, expulsa de casa, encontra refúgio com um pastor cliente do escritório; Mariane tenta reconstruir acontecimentos passados ao lado de Tomi. Enquanto Leila tenta voltar, Mariane descobre a verdade, porém algo trágico acontece.


Infelizmente o livro já é malvisto por muitas pessoas e foi até queimado!! Muita gente não consegue ver que o mal não está na religião, sexualidade, classe social, mas sim nas pessoas. Portanto, se você “não gosta de gay”, não perca seu tempo. Maaaas, se você for uma pessoa madura o suficiente, recomendo o livro (o final é top!)



Não interessa a forma como o amor bate à sua porta, ele não será educado. Entrará na sua vida e se instalará na sua casa, esteja ou não preparado para ele, e, acredite, o amor não distingue gêneros, apenas invade seu coração.
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 Você pode comprar seu livro com o Tiago mesmo! No blog Um livro qualquer tem tudo explicadinho!

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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Carta a um passado infeliz

Olá,

Como vai? Não, eu não quero saber de verdade. Passei aqui só pra desabafar mesmo. Não, eu não quero ouvir suas dores agora. Eu quero colocar pra fora o que estava intalado há tempos.

Desde que nos conhecemos não sentia que aquilo duraria muito. Você era romântico. Até demais às vezes. Sempre falava no amor, do amor. Você vivia pelo amor e para o amor. Eu nunca acreditei muito nessa conversa de amor eterno e verdadeiro. "Quando você sentir isso, vai perceber o que é o amor. Não é algo planejado, nem programado. Ele simplesmente acontece. E quando acontece, você percebe o que estava perdendo até o momento. E se pergunta onde estava tal pessoa. Mas acredito que conhecemos o amor na hora certa."

Sim, eu me lembro exatamente o que você me disse aquele dia. Se você estiver certo, não era a minha hora. Eu não senti nada daquilo que seus discursos sobre o amor narravam. Ou talvez essa história de amor não existe mesmo.

Você romântico e eu cética. Nosso primeiro erro. É incrível a capacidade que temos de insistir no erro, sabendo que é errado e que não vamos a lugar algum. Nós somos um erro. Um erro que deu certo por um tempo, mas um erro. Um erro que fez o bem e o mal. Um erro que faço questão de não cometer novamente (e espero que você também faça o mesmo). Essa história de "os opostos de atraem" é balela. Somos muito diferentes. Isso despertou curiosidade, interesse. E foi essa mesma diferença que estragou tudo.

Você gosta de gatos. Eu amo cachorros. Você é calmo, na sua. Eu sou agitada, não fico quieta. Você não perde uma feijoada. Eu conheço todos os restaurantes de comida japonesa da cidade. Você gosta do dia enquanto eu amo a madrugada. Você gosta de maracujá e eu gosto de açaí com paçoca. Eu gosto de Star Wars e você não aguenta nem a "musiquinha inicial". Você ama futebol e eu não sei diferenciar a função de cada um em campo. Eu gosto de rock e você de soul. Eu sempre tentei fazer você entender a diferença entre lençol e virol. Você sempre achou a história e política do Oriente Médio a coisa mais fácil de se entender do mundo. Eu gosto de variar, e você sempre gostou do clássico. Só concordamos em uma coisa: concordamos em discordar.

Sempre acreditei que o caminho para a felicidade era único: uma maravilhosa panela de brigadeiro. "A felicidade verdadeira só existe a dois. Que graça tem ser feliz sozinho, sem ter ninguém para compartilhar? A tristeza sim é solitária. Eterna amiga das lágrimas, músicas da Adele e um chão frio." É possível, sim, ser feliz sozinha! Eu estou sozinha e feliz! Ando pela rua e reparo nas coisas simples e frágeis ao meu redor. Não dependo de ninguém para ser feliz. Os pequenos momentos de alegria que tivemos te dava a impressão de felicidade. Eu não te fazia feliz e também não era feliz com você!

Você sempre procurou alguém para passar o resto da vida junto. Você sempre procurou alguém que também acreditasse na eternidade. E se tem alguma coisa que não acredito é na eternidade. Não acredito no amor, muito menos no amor eterno. Todos nós morremos um dia, e um dia seremos esquecidos. Vivemos aqui e agora, e é com isso que devemos nos preocupar. Não quero, tampouco, a eternidade. Ela tira a graça do exclusivo e único. Se minha vida for lembrada por toda a eternidade meus momentos não serão só meus. Se eu for lembrada por toda a eternidade, eu não serei mais única. Quero que o que vivemos morra com a gente. Que nossos momentos sejam esquecidos quando não existirmos mais. Nossos momentos serão de exclusividade nossa, não interessa a ninguém mais.

Você nunca viveu para si. Eu sempre tive a impressão de ser sua muleta emocional. E isso me sufoca. Eu vivo para mim. Eu quero, do fundo do meu coração, que você aprenda a ter controle emocional.

Sem carinho algum,

Seu ex-amor.

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