Ontem um moço muito simpático que faz teatro na Universidade veio me fazer umas perguntas. E essas perguntas eram sobre o amor.
O que é o amor?
Não me lembro muito bem da minha resposta, não é uma pergunta muito fácil de responder. Até porque não existe uma única forma de amor. Existe aquele amor "bobo" por outra pessoa, a primeira forma de amor que me veio. E é a mais generalizada, a mais banalizada. Existe o amor "maduro", quando você já viveu muito com a pessoa, e a conhece como a palma da sua mão, acredita em todas as suas qualidades e acolhe todos os defeitos. Existe também aquele familiar, aquele amor pela mãe, pelo pai, pelos irmãos, pelos avós, e por aí vai. Existe o amor de estimação, aquele que sentimos pelo cachorrinho, pelo gatinho, pela tartaruga, pela maritaca, por um bichinho indefeso. E existe o amor material, aquele que você sente pelo seu livro favorito, por aquela blusinha velha e batida que você insiste em não dar um fim definitivo.
Existe aquele amor de amigo, pelo qual você é capaz de fazer as coisas mais estúpidas que se pode imaginar. Existe o amor de criança, aquele amor inocente e indefeso. Enfim, existem várias formas de amor, várias formas de amar. Seria besteira generalizar todos em um só.
É possível amar mais de uma vez?
Claro que sim! Até porque não existe um única forma de amor. E mesmo aquele amor por outra pessoa. Acredito que podemos amar de novo. Acredito sim que podemos nos dar outra chance para nos apaixonarmos. Apesar de que muitas vezes o que achamos que é amor não passa de uma simples paixonite.
Quem ama perdoa?
Bom... depende. Depende da situação, do bom senso e de uma coisinha muito importante chamada amor-próprio. Cabe a cada um decidir se é o momento de perdoar ou não.
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